O ESTRESSE E A SAÚDE FEMININA

Estresse feminino - mulher preocupada com as tarefas do dia a dia.

Quem nunca disse “estou estressada” ou recebeu diagnóstico médico de estresse? Pois é, esta não é apenas uma palavrinha banal em nosso cotidiano. Especialmente, nós, mulheres, sofremos a pressão do dia a dia quando precisamos dar conta das inúmeras atribuições que temos: trabalho, cuidado com a família, escola dos filhos, casa para limpar, pets… e a lista é grande, sabemos! 

Ocorre que o estresse realmente não é uma palavra banal, a qual verbalizamos em momentos de tensão. De acordo com o Office of Women’s Health (OWH) – uma organização que tem por objetivo o bem-estar e a saúde das mulheres americanas –  ele é uma resposta do corpo aos desafios cotidianos que ocorrem com as pessoas.

Ainda, segundo a OWH, essa pressão do dia a dia como fator positivo nos deixa alertas e positivos na busca de soluções. No entanto, se o estresse passa a ser corriqueiro e repetitivo, pode tornar-se uma doença crônica e prejudicial. Nesse caso, deve-se buscar ajuda profissional. 

COMO O ESTRESSE AFETA A SAÚDE DAS MULHERES?

Conforme dissemos anteriormente, são vários os fatores que contribuem para que se desenvolva o estresse. No entanto, ele se manifesta com mais frequência nas mulheres do que nos homens. A razão é que, embora eles estejam assumindo cada vez mais alguns papéis, antes exclusivamente femininos, ainda são elas que acumulam tarefas no cotidiano. Isso, muitas vezes, traz como resposta a sensação de que não conseguem ou não cumprir adequadamente suas funções cotidianas.

Como consequência do estresse gerado temos a saúde física e mental abalada. No caso específico das mulheres, surgem problemas como ansiedade, depressão, obesidade, problemas cardíacos e intestinais, alterações na menstruação, dificuldade para engravidar, entre outros.

SINTOMAS DO ESTRESSE FEMININO

Ainda que seja difícil reconhecer o estresse como patologia, uma vez que ele não é tátil e sim silencioso, alguns sintomas podem ajudar a detectar quando a pessoa está sob seu efeito.

Estresse , cansaço de uma mulher frente ao laptop, tentando concluir as atividades de trabalho.

São os seguintes sinais:

Físicos: falta de interesse em coisas das quais gostava, falta de energia, dores no corpo (especialmente cabeça, costas e pescoço, dificuldade para dormir, cansaço excessivo; mudanças no apetite, dores no estômago, problemas de pele, uso indevido de drogas e álcool, redução da libido.

Emocionais: mudanças repentinas de humor, irritabilidade, infelicidade, sensação de impotência, raiva, frustração, ansiedade e depressão. 

Mentais: falta de foco, esquecimento, tédio elevado, pensamentos negativos, dificuldade em tomar decisões e preocupações constantes.

Ocupacionais: concentração reduzida ou inexistente, sobrecarga de atividades, nível de produção profissional insatisfatório, relações profissionais tensas, sensação de que o tempo não passa.

Sociais: solidão, isolamento, redução da intimidade com familiares e amigos,  aparecimento ou aumento de problemas com a família.

EXISTE FORMA DE CONTROLAR O ESTRESSE?

Sim, o estresse pode ser controlado. Por meio do autocuidado e de algumas estratégias, é possível reverter o problema. Porém, sabemos que isso não é fácil, ainda mais quando não se tem apoio profissional adequado. Por isso, logo que os sinais estejam “visíveis” para si mesma e/ou para os demais, deve-se procurar ajuda médica e psicológica, a fim de reorganizar os aspectos que não estão sendo positivos no dia a dia e estão desencadeando essa doença.

Estresse e meditação - mulher fazendo meditação em cima de sua cama.

Apesar disso, é possível aliviar e prevenir o estresse diário com algumas ações:

Cuide de sua mente e seu do corpo – fazer exercícios regulares, ouvir músicas, ver filmes leves ou ler um livro, praticar alguma atividade que ajude no relaxamento (yoga, reiki…), ter uma alimentação saudável e equilibrada, dormir pelo menos 8h, ter momentos de lazer, evitar uso de eletrônicos antes de dormir;

Seja positivo – trabalhar positivamente as emoções, investir no autocuidado, pensar de maneira positiva, acreditando em si mesma (problemas não são eternos), estabelecer metas que sejam alcançáveis;

Organize melhor a rua rotina – fazer um cronograma das tarefas a serem realizadas, de modo que elas não criem sobrecarga, dividir atividades de casa com outros membros da família, não tomar para si todas as atividades do trabalho (algumas podem ser delegadas a colegas), equilibrar afazeres e lazer; 

Seja sociável sem “forçar a barra” – estar em contato com família, namorado, companheiro, amigos, colegas faz bem e é necessário, entretanto não ultrapasse o seu limite. Também não aja como os “outros” querem ou esperam; a decisão é sua, tome a rédeas da sua vida;

Busque ajuda profissional – não se automedique; antes que o estresse ganhe proporções demasiadas, marque uma consulta médica e busque apoio psicológico. Com certeza esses profissionais saberão não só entendê-la em suas queixas, como também mostrarão alternativas para amenizar ou até mesmo solucionar o problema.

“Fácil falar…”, você deve estar pensando. Não, não é fácil para ninguém, mais ainda para nós mulheres, acostumadas a gerenciar nossas vidas de maneira livre, independente. Há as mulheres que pensam que não devem demonstrar fraqueza quando percebem o estresse se aproximando, e preferem ignorá-lo. Este é o maior erro. Somos humanas! Assuma suas angústias, suas tensões, seus medos, suas emoções, sem pensar nos outros! Isso também é uma forma de autocuidado, liberte-se! No entanto, se você não está conseguindo superar tudo isso sozinha, venha para o Espaço Mulher que te ajudaremos! 

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